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Diário de um Jogador #16 | Aquela Maquina

14 de agosto de 2019 Artigos, Diário de um Jogador

Escrevendo essas crônicas, passei a entender melhor meu momento com os videogames, foi praticamente o começo de tudo então não tinha como não se vislumbrar com tudo aquilo que acontecia no momento. Viver aquilo foi especial não só pra mim, como para todos que também são da época. Entrar em um lugar cheio de maquinas, com luzes brilhantes e sons que talvez nunca esqueçamos, não tinha como não marcar cada um de um jeito diferente, ou melhor dizendo, marcar todos de uma forma parecida mas diferente ao mesmo tempo. Tantos jogos, tantas aventuras, tanta diversão que é difícil relatar tudo. Mas vamos lá.

Como falei no último diário eu estava ainda curtindo as férias de 1987, mas vou avançar para o final de ano desse mesmo ano e como falei toda vez que eu voltava para a Praia Grande uma surpresa acontecia ao entrar no BIG BOY. E acredito que posso estar enganado, mas tenho quase certeza que no final de 1987 eu tive o meu momento com os jogos de uma forma especial. Não é a primeira vez que falo disso, talvez seja a milésima vez, mas o importante e destacar o quanto ela foi importante, pois a partir daquele dia eu consolidei os videogames na minha vida.

São tantas lembranças

Como era de praxe, ao chegar lá na baixada o negócio era desbaratinar meus pais e conseguir um tempo para ir até o fliperama, ver se tinha maquinas novas. E claro, chegamos já a tardinha então praia não ia rolar, então tratei de ajudar a descarregar as coisas e como sempre a gente levava a casa com a gente, meu pai tinha uma caminhonete D20 que vinha abarrotada e comigo e minhas irmãs, apertadas na caçamba, mas era uma viagem sensacional. Então tudo dentro de casa, já munido de uns trocos, tratei de subir a Rua Flórida diretamente para o BIG BOY.

Não é foto da original, mas se assemelha muito

Nem preciso dizer que mesmo para começo de férias as coisas ali no fliperama estavam complicadas, já da rua dava pra ver uma porção de moleques em volta de quase todas as maquinas, aquele som alto da NEW RALLY X que por incrível que pareça, todos relatam o quanto ela era alta em relação os outros jogos. Pois bem ao entrar já passei a olhar as maquinas e encontrar as novidades, mas o que me chamou atenção foi uma das maquinas, cercada por uma galera, que vibrava e gritava como uma torcida.

Óbvio que me aproximei e ali eu vi algo que só tinha visto em filmes na TV, um em particular que não só eu como meu amigo Eremita relatou ao ver o jogo, THE WARRIORS ou conhecido no Brasil como SELVAGENS DA NOITE, então se você conhece o filme sabe que eu falo de briga de gangues, como falei coisa que víamos em filmes.

Guerreiros, pq você não saem para a gente brincar

Mas ali estava dois personagens, de permanente, corte de cabelo típico da década de 80, um trajando azul e o outro vermelho, nem cheguei a ver o sequestro da Marian, apenas os dois já lutando e como lutavam, eles aplicavam golpes que nunca tinha visto em um jogo, chutes, socos, joelhadas na cara dos inimigos que eram pegos pelos cabelos e obrigados à aceitar a punição, para serem jogados para trás como lixo, além disso as voadoras, que derrubavam todos os inimigos, menos aqueles que se abaixavam para evitar esse golpe, mas não ficava só por ai, esses inimigos tinham movimentos semelhantes e eram rápidos também. Alguns tinham armas e elas podiam ser tiradas das mãos deles, eram bastões de beisebol, chicotes, facas e muito mais.

O marcante mesmo foi depois do GAME OVER, ver aquela tela de abertura com a música mais delirante que já ouvi, algo que ainda ecoa em meu cérebro e até hoje posso sair assoviando por ai, além dos símbolos em kanji com os dois dragões imponentes se encarando e dando a impressão de fúria. Mas não durou muito, pois tratei de colocar uma ficha.

A emblemática tela título do jogo

Claro, que eu tinha que jogar e quando chegou minha vez, não durei muito, meu nível como jogador na época não era dos melhores, com meus 11 anos, ainda tinha que comer muito arroz e feijão para começar a arranhar a superfície dos jogos que ali se encontravam e Double Dragon, um jogo que hoje é considerado lento com uma jogabilidade complicada e que só se vence usando um movimento.

Infelizmente tenho que assumir que hoje o jogo e bem diferente do que temos atualmente, sua jogabilidade não envelheceu bem e a cotovelada é o movimento que vence qualquer inimigo nesse jogo. Mas sem apenas puxar da memória afetiva, eu não vejo esse problema todo, talvez por estar lá e viver a novidade, além de que não podemos deixar de lado a importância desse jogo, o primeiro beat´n up 2 players lançado pela Technos of Japan.

Pena nunca ter visto uma original

Ele acabou sendo o norte para muitos jogadores na época, pois esse sistema de gêneros de jogos só surgiu muito depois, mas fez com que muitos apreciassem uma boa briga eletrônica, preparando todos que jogavam para Vigilante, Final Fight, Dragon Ninja, Combatribes e claro jogos como Street Fighter II The World Warrior que povoaram os mesmo fliperamas aonde jogam esse clássico.

No final não é só de lembranças que vivemos, os jogos tem história e nossas histórias caminharam junto com eles, vendo toda essa evolução acontecer e tudo ir mudando gradativamente, só posso agradecer por viver esse momento e ter entrado no fliperama naquelas férias.

E mesmo depois de 32 anos as referências do jogo reverberam até hoje no universo gamer

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